Brunch para festa de noivado
Brunch para festa de noivado. Segredinho da vovó em sua essência o Brunch é, sobretudo, uma reunião familiar. Voltando ao passado, essa tradição remonta ao início do século XIX na Inglaterra. “O desjejum dos ingleses incluía feijão, ovos, panqueca, cereais, pães, bacon e, por volta das 11 horas da manhã, eles faziam um lanche reforçado com batatas, defumados e tortas salgadas”.
Incorporado pelos americanos, na verdade, ele serve para definir uma das boas invenções para convidar os amigos para um encontro quase matinal. Depois virou moda nos hotéis, embora o gostoso seja em casa mesmo, com toda a tranquilidade e conforto. Não à toa, o domingo foi eleito como o dia perfeito para o Brunch. “Deve-se comer lentamente, sem pressa de ir embora, o requinte está na variedade, mas é um encontro informal”.
É uma mistura de breakfast (café da manhã) com lunch (almoço).
Funciona com todas as vantagens destas duas refeições, é uma solução mais prática e – sem dúvida – mais original do que o velho e bom almoço de domingo.
Não existe um horário certo para servir o brunch. Ele não sai, mas “fica”: a partir das onze da manhã (ou até dez e meia, dependendo do seu horário de acordar) está valendo. A mesa fica colocada e quem for chegando pode se servir a medida que der vontade ou fome. Podemos imaginar que na teoria ele termina por volta das 15hs, mas num domingo, o bom senso, ou melhor, o bate papo, faz o brunch ficar até umas 17hs.
Vantagens:
– Você não precisa servir a todos, nem correr entre a cozinha e a sala, aproveitando muito mais a conversa e a companhia.
– Por ser um serviço onde cada um se serve, os utensílios são mais simples e práticos.
– Pelas suas características, agrada tanto a vegetarianos radicais quanto gulosos de plantão, ou os loucos por dieta.
– Você não precisa servir alcoólicos – afinal não é aconselhável começar o dia com uma caipirinha ou cerveja estupidamente gelada.
– Serve para todas as ocasiões: desde uma reuniãozinha entre amigos ou festas como batizados (que, em geral, acontecem pela manhã), casamentos, primeiras comunhões, aniversários de pessoas mais velhas (que gostam de almoçar cedo, assim não precisam esperar todos chegarem por volta de duas da tarde).
– Dispensa alimentos muito pesados, apesar do bom “ovos com bacon – e salsicha no molho”.
– Por ser uma recepção com horário mais flexível, as pessoas aparecem em diferentes momentos do dia; a tradição é agrupar todas as receitas e cada convidado serve-se com o que desejar.
– Brunch no domingo significa que você tem o sábado inteiro para se divertir com os preparativos, sem o desespero habitual dos jantares durante a semana, depois de 10 horas de trabalho escravo fora de casa.
– Também é nesse dia que você vai poder conferir o grau de entusiasmo dos seus amigos, que vão achar muito legal ter um café-da-manhã pronto, na sua casa, em pleno domingão. É acordar e se preparar para a orgia gastronômica.
– Dependendo do horário de chegada que você combinar, a festa pode durar o domingo inteiro. O que significa “cabular” programas de índio típicos de domingo: assistir Faustão, pegar fila no cinema, disputar a tapa uma vaga no estacionamento do cinema.
– Brunch também é sinônimo de comidinhas que você só experimenta quando está em um hotel, de férias – uma ótima lembrança para um dia quase sempre fadado ao tédio.
Organizar um brunch é fácil. Confira nas dicas:
O que servir
Basicamente serve-se tudo o que estamos acostumados a ver em um super café da manhã e alguns pratos quentes de fácil preparo.
– Café, leite, chá, sucos, água de coco, pães e torradas em todas as suas variações (francês, gergelim, queijo, papoula, leite, croissants), queijo branco ou amarelo, frios de todos os tipos, mel, geléia, requeijão, cream cheese, coalhada fresca, iogurtes, frutas frescas, descascadas e picadas (mamão, manga, kiwi, abacaxi e melão), caldas para acompanhamento das frutas: morango e chocolate, biscoitos finos (recheados, amanteigados), tortas doces (banana, maracujá, chocolate), brownies, muffins, salgados quentes (folhadinhos, empadinhas, mini pastéis assados, quiches) , sopas frias, salada, panquecas, sanduíches finos de pão de forma, e ufa!, ovos…
É claro que todos estes pratos não são necessários. A escolha é sua. Inclua o que a família e os amigos curtem mais. E você também não é obrigado a servir alcoólicos. Porém, se quiser não tem o menor problema. Principalmente se a reunião se prolongar até mais de cinco da tarde. Neste momento, é super elegante servir um vinho espumante.
O QUE NÃO PODE FALTAR NO BRUNCH
A mesa do brunch merece fartura e cores, para deixar a ocasião com a alegria e o brilho que o dia merece.
O evento pede ainda bebidas frescas e refrescantes, Para quem quiser servir opções com álcool, vinho branco e espumantes têm mais a ver com a proposta do brunch. “Na hora de calcular a quantidade, recomendo de 700ml a 1,5l, dependendo da variedade de bebidas”, avisa a chef. O cálculo das comidinhas é mais subjetivo: depende do número de pessoas e dos itens que serão servidos. Se o prato principal for torta ou quiche, pense em duas fatias para cada convidado.